Nos anos imediatamente após a Reforma Trabalhista de 2017, observou-se uma redução significativa no volume de ações. Em 2020, por exemplo, durante a pandemia, o número de novos processos caiu para cerca de 2,5 milhões, o menor patamar desde 2010 Poder360. Essa queda refletiu tanto os efeitos econômicos da crise sanitária quanto as restrições impostas pela reforma, que dificultavam o acesso gratuito à Justiça do Trabalho.
A partir de 2021 e 2022, os relatórios do CNJ registraram uma retomada gradual. Em 2023, foram contabilizados aproximadamente 3,28 milhões de novos processos trabalhistas em primeira instância, e em 2024 esse número saltou para 3,74 milhões, um crescimento de 14% sindinfor.org.br. Essa alta foi impulsionada por decisões judiciais recentes, como o reconhecimento de vínculo empregatício em plataformas digitais e a ampliação de direitos em temas sensíveis, além da flexibilização da gratuidade processual.
O ano de 2024 marcou um recorde histórico, com mais de 4 milhões de processos recebidos pela Justiça do Trabalho, sendo 3,6 milhões de novas ações — o maior volume em 15 anos Poder360. Esse crescimento reflete não apenas mudanças jurisprudenciais, mas também a maior conscientização dos trabalhadores sobre seus direitos e a facilidade de acesso à Justiça. A tendência para 2025 é de continuidade desse aumento, especialmente diante de novos julgados do STF e TST que ampliam a litigiosidade laboral.
📌 Em resumo:
- 2020: queda para 2,5 milhões de novas ações (pandemia).
- 2023: retomada com 3,28 milhões de processos.
- 2024: salto para 3,74 milhões (+14%) e recorde de 4 milhões no total.
- Tendência: crescimento contínuo em 2025, impulsionado por decisões judiciais e maior acesso gratuito à Justiça.
Esse panorama evidencia como a evolução das ações trabalhistas está diretamente ligada a fatores econômicos, reformas legais e decisões judiciais que moldam o acesso dos trabalhadores ao Judiciário.
Sources: Portal CNJ Poder360 sindinfor.org.br
